Soneto da esperança
Me vesti de calma, desde o começo,
Sabia que seria bem longo o caminho,
Guardei minhas asas de passarinho,
Pra não ter no percurso, um tropeço...
Pois o preço que se paga é muito alto,
Quase sempre é uma viagem sem volta,
Por isso estou sendo a minha escolta,
Só o olho é quem trafega no asfalto...
Refletir, pensar, o que se fez no passado,
Por agora é o único caminho autorizado,
Pois o presente está uma desbotada tela,
Onde a esperança precisa ser repintada,
Pra que o futuro seja uma nova estrada,
Com muitas flores, em forma de aquarela.
Alque