Testamento: plantem-me
Não me via, nem sabia;
vivia como o belo sabiá...
Não me sendo, nem queria,
levava a vida a cantar...
Eu bem sei: ainda hei de encontrar,
nem sei o quê... Tudo é nada!
Ganhei o viver, sem sonhar,
como sói acontecer na jornada...
Não demorou: o Sol se pôs,
o tempo de vida acabou...
Tudo virou ilusão, pois...
Agora, nem de mim estou...
Recebi, como graça, um sopro;
Que de nada, nada, nada sobrou!
Agradeço à gentil e honrosa interação do poeta Jacó Filho:
A matéria diz já vou,
E entrega ao espírito,
Tudo bem que praticou,
E em amor foi explícito...
Agradeço à gentil interação da grande poetisa
Maria Augusta da Silva Caliari
A velhice é uma tirania
Nem sempre temos sorte
Proíbe-nos sob pena de morte
Todos os prazeres da juventude
Mas, enriquece-nos na amplitude.
Não me via, nem sabia;
vivia como o belo sabiá...
Não me sendo, nem queria,
levava a vida a cantar...
Eu bem sei: ainda hei de encontrar,
nem sei o quê... Tudo é nada!
Ganhei o viver, sem sonhar,
como sói acontecer na jornada...
Não demorou: o Sol se pôs,
o tempo de vida acabou...
Tudo virou ilusão, pois...
Agora, nem de mim estou...
Recebi, como graça, um sopro;
Que de nada, nada, nada sobrou!
Agradeço à gentil e honrosa interação do poeta Jacó Filho:
A matéria diz já vou,
E entrega ao espírito,
Tudo bem que praticou,
E em amor foi explícito...
Agradeço à gentil interação da grande poetisa
Maria Augusta da Silva Caliari
A velhice é uma tirania
Nem sempre temos sorte
Proíbe-nos sob pena de morte
Todos os prazeres da juventude
Mas, enriquece-nos na amplitude.