Sonambulismo da morte
Alma de melancólicos novelos,
Que se desespera, na madrugada,
Escorrem no rosto, com os cabelos
Enxugas às lágrimas cor de prata.
Fúnebres e chorosos pesadelos,
Atormentam às luas estreladas.
As noites, os luares em apelos
A Deus, choram e choram cascatas...
Adejo triste nesta desventura,
Com a'lma magoada; prematura,
Irá voltar ao alicerce do panteísmo...
Em breve, estarei no ataúde.
Usufruindo da morte, da celsitude
- Morte, leva-me do sonambulismo...