Resiliência
No meu cerrado em flor, depois de intenso estio,
Caliandra ( a ciganinha), ipês na cercania,
Retratos da beleza, em tons de poesia,
Após voraz queimada e a vida por um fio.
No meio da campina, o murmurante rio,
Cardumes na flor d’água em plena luz do dia,
(A mais pura expressão da força da alegria)
A natureza em festa, a terra em novo cio.
Na regeneração, o viço da esperança,
- Em cada eflorescência, em cada nova rama -
De um tempo bem melhor, de paz e de bonança.
Uma lição de vida em cada panorama
Dos ciclos do cerrado – a nossa grande herança –
A força, a resistência em meio a tanto drama.
Edir Pina de Barros
No meu cerrado em flor, depois de intenso estio,
Caliandra ( a ciganinha), ipês na cercania,
Retratos da beleza, em tons de poesia,
Após voraz queimada e a vida por um fio.
No meio da campina, o murmurante rio,
Cardumes na flor d’água em plena luz do dia,
(A mais pura expressão da força da alegria)
A natureza em festa, a terra em novo cio.
Na regeneração, o viço da esperança,
- Em cada eflorescência, em cada nova rama -
De um tempo bem melhor, de paz e de bonança.
Uma lição de vida em cada panorama
Dos ciclos do cerrado – a nossa grande herança –
A força, a resistência em meio a tanto drama.
Edir Pina de Barros