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SONETILHO DO PONTEIO
[868]
 
 
Muita vez me desalinho,
vezes outras concilio...
Contudo, cá, do meu pinho,
tiro um ponteio macio.
 
Lembro de ti, bebo vinho,
as saudades me dão frio
e, como estando sozinho, 
meu tocar sai desafio.
 
Noite e dia, mais fervente,
teu grande olhão me vigia,
feito um olhar de serpente.
 
E eu, lambuzado dos sons
que o violão fantasia,
 sinto de ti teus frissons.

 

Fort., 23/05/2020.
 
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 24/05/2020
Reeditado em 24/05/2020
Código do texto: T6956670
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