O SOM(NETO) DOS CORAÇÕES AMARGURADOS
Endêmico e “putrefato” coração astuto,
Planeja os seus passos em milímetros,
Alimentado e focado em poder absoluto
“Engorda” a cada dia seus centímetros.
Um “porco” faminto e desgovernado,
O adjetivo que lhe cabe é a aspereza
Um elogio não lhe vem da natureza,
É “terra” seca em período invernado.
Os vis sentimentos que ali vivem envoltos,
Sem a razão, constantemente são soltos,
Tortos, pelo ar ziguezagueiam revoltos.
Coitado do corpo que guarda essa “bomba”
Matéria prima mesmíssima que a de todos...
Mas esse corpo vive coberto de sombra.
Ênio Azevedo
INTERAÇÃO DO POETA OLAVO - (A QUEM AGRADEÇO A PARTICIPAÇÃO)
O amor perfeito sempre dura
Nos bons e maus momentos
Curte apegos e rejeita amargura
Seguindo atrás de seus alentos.