Ouço o brado da chuva persistente
Melodia que atiça esta poesia
E o longínquo captura a minha mente
Horas árduas e o pranto que escorria

E banhava a vidraça transparente
Embasava o horizonte do meu dia
Os sonhos se arriavam lentamente
Com lamento nos olhos, eu sorria!

Saio do passado, algo que conforta,
escuto o tom do vento em minha porta...
E esmoreço toda a época ferida!

A chance de olvidar minha criança...
E a voz de outrora agora não me alcança
Piso firme nas mágoas desta vida!

Janete Sales Dany
18/05/2020 ás 20:40horas


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Janete Sales Dany
Enviado por Janete Sales Dany em 18/05/2020
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