INFÂNCIA, UM CONDOR!
Infância, majestoso momento da vida.
Tudo transpassava aroma de festa e esplendor.
Ao arquitetar artes, era bem precavida;
a imaginação adquiria a forma de um condor.
Nas brincadeiras, estava sempre envolvida
com intensa euforia e todo o meu resplendor.
Para obter apoio, era super desenvolvida
e tecia metas para chegar ao alcandor.
Cada momento era vivido com vigor,
tinha ciência que as horas são irrecuperáveis.
Sendo assim, cabia-me ser luz e amor aos outros.
Oh, em certas ocasiões, agi com rigor,
por serem os fatos bastante inexoráveis.
Com humor, falei: – Amigos, poupem-me! Estou noutros.