Com a insignificância inerente aos mortais.

Eis-me aqui insólito e sempre embevecido!

Com a insignificância inerente aos mortais.

Sinto que me falta tudo quanto é nexo,

E assim eu não me comparo aos iguais!

Paladino dessa incompreensão manifesta,

Músico de canções não ouvidas e cantadas.

Falta-me o ar e nem por isso eu sou digno...

De reclamar da ausência de almas passadas.

Por vezes sinto que minha mente escurece,

E penso o quão clara ela nunca mais estará,

Pois como nada da mente no caos se apaga!

As vozes em mim fazem tanto coro e rimas,

Que repetidas vezes aqui dentro se ouve...

Clara clareia a claridade até o dia clarear.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 17/05/2020
Reeditado em 21/11/2021
Código do texto: T6950029
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