Temida morte
                                             (Uma reflexão em tempos de coronavírus)
À temida Morte, seja quando for
Que ela se apresente, chamarei de amiga,
Seja todo dia, me ensinando amor,
Ou quando vier pela maneira antiga!
 
Ao vir todo dia ela coloca dor
Nas perdas do ego em eterna briga
Por dias de glória, se tornando horror
Quando a glória acaba em trajes de mendiga!
 
E, enfim, a Morte ao ceifar a vida
De um corpo alquebrado por muita ferida
Já sacrificando o antigo morador,
 
Este é liberado para a Vida Plena
De onde seguirá em luta mais amena
Cada vez mais perto do seu Criador!

Campo Grande, 13 de junho de 2020



 
Walter S Barbosa
Enviado por Walter S Barbosa em 16/05/2020
Reeditado em 16/07/2020
Código do texto: T6949419
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