O Marujo e o Mar
O marujo balança sobre a verga.
Perscruta vagas, alonga o olhar.
Além do horizonte circular,
Vê o perigo e seu fim posterga.
Nuvens cinzentas ao longe enxerga,
Um vento rasteiro enruga o mar.
É a tarefa que a si encarrega,
De lá orienta o rumo a tomar.
Mais uma volta é dada no leme,
Mudando a rota a ser seguida.
Enquanto o mastro oscila e geme,
Pensa em quão finita é a vida,
Em quão pequeno é o ser humano,
Diante a grandeza do oceano. (occhiolism)