Utopias
Edir Pina de Barros
Do vírus somos tod@s meras presas
marcad@s pela morte, pandemia,
sem liberdade - luz da poesia –
tempos obscuros, tempos de tristezas.
Difícil versejar as asperezas
de um tempo sem se crer no que se cria,
um mundo sem prazer, sem utopia,
carente de esperança e de certezas.
Mas tudo passará – pois tudo passa –
não ficará, do fogo, nem fumaça,
e a vida seguirá seu rumo incerto.
Há de surgir da lágrima que embaça
o nosso olhar – qual chuva na vidraça –
oásis de esperanças no deserto.
Academia Brasileira de Sonetistas - ABRASSO
Cadeira n° 6 - Patrona – Cecília Meireles
Edir Pina de Barros
Do vírus somos tod@s meras presas
marcad@s pela morte, pandemia,
sem liberdade - luz da poesia –
tempos obscuros, tempos de tristezas.
Difícil versejar as asperezas
de um tempo sem se crer no que se cria,
um mundo sem prazer, sem utopia,
carente de esperança e de certezas.
Mas tudo passará – pois tudo passa –
não ficará, do fogo, nem fumaça,
e a vida seguirá seu rumo incerto.
Há de surgir da lágrima que embaça
o nosso olhar – qual chuva na vidraça –
oásis de esperanças no deserto.
Academia Brasileira de Sonetistas - ABRASSO
Cadeira n° 6 - Patrona – Cecília Meireles