UNI-VERSO
Na imensidão do meu uni-verso interior
Habita um Ser insano, tem sede e fome
Não possui forma, cor e não tem nome
Somente os versos em todo teu furor
Um vil demônio roendo os meus ossos
Alimentando os segredos dos desejos
Dos lábios que desfalecem em beijos
Da luxúria residente nos destroços
A minha loucura é cingida na mente
Desperta-me a fugacidade da poesia
Qual forja-me o pensar tão diferente
Sou alma ímpar entre os meus irmãos
O meu destino esvai-se com o vento
Como as flores caídas das tuas mãos