UNI-VERSO

Na imensidão do meu uni-verso interior

Habita um Ser insano, tem sede e fome

Não possui forma, cor e não tem nome

Somente os versos em todo teu furor

Um vil demônio roendo os meus ossos

Alimentando os segredos dos desejos

Dos lábios que desfalecem em beijos

Da luxúria residente nos destroços

A minha loucura é cingida na mente

Desperta-me a fugacidade da poesia

Qual forja-me o pensar tão diferente

Sou alma ímpar entre os meus irmãos

O meu destino esvai-se com o vento

Como as flores caídas das tuas mãos

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 14/05/2020
Código do texto: T6947574
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