Soneto do ano
E quando o novo se aproxima
É de costume minha angústia.
Na contagem regressiva da vinda,
Contra mim é lançada a dúvida.
Cai a nossa ficha e a sobrecarga!
Deverei mais outro ano de ânimo.
Traçar as metas é uma ameaça,
acaba mais um ano, e pouco ganho.
Que eu invista e encontre lucro
Para encorajar meus deprimidos,
As despesas chorarem já escuto.
Buscarei o festejo, pois não reclamo.
Despejo aqui o meu enjôo da ressaca,
De conseguir dançar mais um ano!