TREZE DE MAIO...

Despertam livres das algemas frias

Noites acorrentadas pelos medos

Em novos dias trazem seus segredos

Por onde se empregar as alegrias?...

Depois de alforriados, revelias...

Os sonhos sem os galhos de arvoredos

Batem as asas, pousam nos rochedos

E em pesadelos tornam-se seus dias...

Treze de maio assina a áurea lei,

Mas assassina sonhos de uma vez

E deixa num vazio à negritude...

Pra acabar de vez com as diferenças

Precisa-se de amor e paz nas crenças

Coragem, raça e mãos com atitude...

Autor: André Luiz Pinheiro

13/05/2020