Minha Índia

Ela, viajante de incontáveis mundos e eras

Escolheu o amor para semear no mundo

Navegou pela dor em seu grau profundo

Sobreviveu as guerras mais duras e megeras

Íntegra ficou diante de condições severas

Teu coração é para o ódio, solo infecundo

Se ira, mas até Deus sabe que no fundo

A bondade tem morada em ti, deveras

Quem dera pudesse eu apagar teu sofrer

Posso regozijar-me de ao meu lado te ter

Tanto que teu sofrer me protegeu da dor

Lembrarei de ti mesmo depois que eu morrer

Teu carinho permeia todo o meu ser

Deu-me a vida e mais que tudo, o amor

Homenagem aos 50 anos da minha inspiração, minha Mainha.