A coruja verde
No Reino da passarada
Havia um sonhador
Uma coruja, ilustrada
Sonhava ser orador
Como num passe mágico
Se fez verde a feiosa
Com novo visual cromático
Julgou ser dono da prosa
Tramava mil discursos
Mas sua verve, um abuso
Não saía da meditação
E o pseudo papagaio
De Cícero um mero ensaio
Um mudo vestido de pavão