Soneto ao amor líquido
É apenas em teu beijo,
Tão quente e depravado
Que me dás de bom grado
Ao menor sinal de desejo
Que me sinto feliz ,enfim.
É com o vapor de teu hálito
Tão leve, como um velho hábito
Que fujo desse eterno spleen.
Á ti, que sempre me acalenta
Em cada tristeza, em cada tormenta,
Toda a saúde, alegria e carinho.
És a coroa do poeta,
Aquele que as almas desperta,
Venha, minha boa garrafa de vinho.