Soneto à pandemia
Muitos já tombaram nessa guerra
Gente que tinha a sua história
Filhos dessa pátria sem memória
Planos recusados pela Terra.
Aos familiares resta a dor
A pandemia e sua estatística
A triste e a viral logística
Que desafia esse nosso amor.
Por certo este filme não é novo
Mas, a cobertura é midiática
Informa, mas não comove o povo.
Querem o fim desse isolamento
Difícil lidar com tal sacrifício
A massa precisa do sustento.
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ESPAÇO DAS INTERAÇÕES POÉTICAS
O presente poema composto com inspiração pela poetisa Anna Lúcia Gadelha, traz uma referência ao Mito da Caverna, alegoria proposta pelo filósofo grego Platão, onde a caverna em que os homens estão aprisionados representa o Mundo Sensível, ou mundo das ilusões e das formas imperfeitas. Fora das sombras da caverna existe o Mundo Inteligível, ou das ideias, o plano ideal e das formas perfeitas e permanentes.
Muitos ainda vão tombar
A dor dilacera o coração
Caminhamos sem direção
E a Nação só faz politicar.
O homem vai se espiritualizar?
Haverá mudanças interessantes?
As pessoas serão mais brilhantes?
Resta-nos chorar, sofrer e esperar.
Onde está a grande luminosidade?
Precisamos de um Mito da Caverna
Chega de sombras no planeta Terra!
Para onde caminha a humanidade?
Não aprendeu a perdoar e amar
Pranteia vendo o mundo desabar.
(AnnaLuciaGadelha)
A superpopulação,
É o alvo principal.
Quase sobrenatural,
O morcego dar a mão...
(Jacó Filho)
De onde vem esse castigo?
O que está acontecendo?
Nesse mundo tão bonito,
Tem tanta gente morrendo.
Muito difícil conviver
Com algo que mata e não vemos.
(Ignez Freitas)
Lá vem mais um vírus invisível.
Num cenário global de crise humanitária
choramos nossos queridos entes morrendo.
Nada acontece por acaso.
(ELIE MATHIAS)
O perigo ronda bem perto
É preciso ter mais cuidado
Urge ficar esperto
Para não acabar magoado.
(Orpheu Leal)
Olhares assustadores
Todos em busca de paz
Nas "máscaras" de temores,
Sorrisos não vemos mais.
(dilsonpoeta)