SOMOS FERAS
Nós poetas precisamos desse sol
Desse calor que abrasa e queima
Um fulgor que destila intenso calor
Se for morno, descansa a alma, morre
Nós queremos mais, sorriso em fúria
Que pula no colo, em carícias ardentes
Numa dança frenética de raro amor
Sem pensar em algum tempo de dor
Sentindo àquele perfume inconfundível
Maravilhado com o abraço magnético
Com beijos eufóricos em ebulição
Num êxtase profundo pavoneado
Adornando os corpos de alegria
Inquieto poema em doces mãos
Esperança Vaz