MORRO E RENASÇO

Estou aqui agora! Já desnudo

De todo o ódio plantado no meu peito.

Deitado à sombra do meu próprio leito,

Reflito sobre a vida, ou quase tudo.

Meu pensamento voa, fico mudo!

Sou refém de mim mesmo e assim aceito.

Pois sei que nunca fui, nem sou perfeito,

A verdade é pelica de veludo.

Aos poucos tomo as rédeas do regalo

Reluto, para não ser um vassalo

Vítima do destino que me aterra.

Busco o meu alter ego no terreiro,

Transmutado na dança do guerreiro,

Morro e renasço em minha santa guerra!

Heliojsilva 05/05/2020

&

Aqui, um Presente do Amigo e Poeta, Fernando Cunha Lima. Abrilhantando a minha página. Valeu, muito obrigado.

RETORNO OU VOLTA

Morro, renasço e em cada tentativa,

O meu espírito volta bem ligeiro,

Seguro em sua por ser primeiro,

A conseguir me ver na roda viva.

É meu neo renascer que me motiva,

Nunca chegar da volta derradeiro,

Da ida ao total desfiladeiro,

Talvez numa constante recidiva.

No meu retorno nessa minha volta,

Não causa no meu peito uma revolta,

Nem mesmo um só pedido de socorro.

Renasço em tentativas singulares,

Na minha ascensão pelos andares,

A alma fica, mas no corpo morro.

15/05/2020 19:01 - fcunha lima

heliojsilva
Enviado por heliojsilva em 06/05/2020
Reeditado em 29/11/2023
Código do texto: T6939696
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