Na cartilha do amor


Desassossegos com as intempestivas transformações
Desequilíbrios e mutações, diretrizes que convergem
Melindres descontroláveis com as dores que divergem
Silenciosas encarceram os homens e fecham corações.

Pequenas vidas florescem, outras choram pela morte
Destilam desconfortos e obscurecem seus semblantes
Prevalecem numa negritude desigual aos semelhantes
Indiferentes à magnitude do existir, diferente da morte...

Na cartilha do amor, amorosos e compreensíveis na dor
Tanto nas chuvas como nas secas, assolam quando vêm...
Enquanto que nesta epidemia invisível e viral... Muita dor.

Andar na chuva, ver o sol, e na vida, reverenciar sem dor
Aquilo que somos e acreditamos ser bom para nós, veem...
De uma forma ou de outra nas leituras simples, com amor...





Texto e imagem: Miriam Carmignan