Soneto de realidade
Quais são os teus medos?
Qual é a sua fraqueza
Quem destrói sua auto estima
E arruína sua leveza?
Quem se esconde aí por trás
Do seu sorriso sempre aberto
Da gentileza intocável
Que mantém todos por perto?
Quem te encontra no banheiro
Nua frente ao espelho
Ao despir-se de você?
Uma face arranhada
E a alma desgastada
Num disfarce sem porquê.