A Face do Mal
Dos mil demônios fujo, envergonhado,
Que, dentro ou fora, estão junto de mim,
E, para ver tal bando esconjurado,
Digo “sou luz, sou Paz” – coisas assim...
Digo e repito, mas a turba ao lado
Vê bem depressa a luz chegando ao fim,
E, em novo ataque eis-me apavorado:
Estou de volta ao ponto de onde vim!
“Ó Voz Interna”, clamo à estrela minha,
Será a vida pródiga em tropeço
E em paz em glória sempre tão mesquinha?
E ela me diz: “Semeia a paz no trilho
E em tais demônios, Deus no seu avesso,
Contempla e beija a face do teu filho!”