Que mente...
Que mente veste a fúria dos prazeres
Senão aquela em gozo alucinante
Na voz que denuncia rouca e amante
Os gestos de atrevidos concederes
Que espaço por que tanto ofegam os seres
Acolhe simplesmente e mais arfante
Como esse que se assume estimulante
Bem crente a posição dos afazeres
Que sob medida o resto desvendando
A pompa destacada acidulando
Em vida e de sentido carregada
Cereja que se expande arrebatando
Abrindo-se aos olhos serenada
A glória como quero saboreada
Que mente veste a fúria dos prazeres
Senão aquela em gozo alucinante
Na voz que denuncia rouca e amante
Os gestos de atrevidos concederes
Que espaço por que tanto ofegam os seres
Acolhe simplesmente e mais arfante
Como esse que se assume estimulante
Bem crente a posição dos afazeres
Que sob medida o resto desvendando
A pompa destacada acidulando
Em vida e de sentido carregada
Cereja que se expande arrebatando
Abrindo-se aos olhos serenada
A glória como quero saboreada