O meu recordar é o tempo do amor
Meu soneto retrata a dor que se faz permanente
A saudade que fiz de tudo pra erradicar
Descreve a desilusão decorrente
Da separação que o coração vive a reprovar
Vejo-me emoldurado pelo dissabor
Por enleios cruéis repletos de tristezas
O meu recordar é o tempo do amor
O desamor só me oferta dor e frieza
Hoje eu não mais, consigo encontrar
O sossego que vivia a me acenar
Enquanto do meu lado permanecia
Quem já se viu sem céu e chão me respeita
Percebe a falta que me faz a musa eleita
A paz que floreava minhas obras poesias
Valdomiro Da Costa 02/05/2020