O meu recordar é o tempo do amor
 
Meu soneto retrata a dor que se faz permanente
A saudade que fiz de tudo pra erradicar
Descreve a desilusão decorrente
Da separação que o coração vive a reprovar
 
Vejo-me emoldurado pelo dissabor
Por enleios cruéis repletos de tristezas
O meu recordar é o tempo do amor
O desamor só me oferta dor e frieza
 
Hoje eu não mais, consigo encontrar
O sossego que vivia a me acenar
Enquanto do meu lado permanecia
 
Quem já se viu sem céu e chão me respeita
Percebe a falta que me faz a musa eleita
A paz que floreava minhas obras poesias
 

Valdomiro Da Costa 02/05/2020
 
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 03/05/2020
Reeditado em 03/05/2020
Código do texto: T6936217
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.