Um pesadelo primitivo
Vestidas estão as tuas faces, ardentes e de trevas
Comprimem os corpos e escondem os belos rostos
Primitivos fervores, misteriosos são os desgostos
Sonhos e desejos rejeitados em que o vírus se eleva.
O sol e a chuva, o frio ardente queimando no peito
Os corações dilacerados nas dúbias oscilações...
De abraços e beijos não consentidos nas ilusões
Um esplendor de brilhos, nos silêncios desfeitos...
Adormecidos aguardam o tesouro da cura, escondido...
Nos corredores silenciosos com pedras e empecilhos
As estações vão passando, há um inverno obscurecido.
Paixões e loucuras caladas como as folhas enegrecidas
Para um alvorecer primaveril, perfumado e florido
Sentindo os sabores das frutas frescas e amadurecidas...
Comprimem os corpos e escondem os belos rostos
Primitivos fervores, misteriosos são os desgostos
Sonhos e desejos rejeitados em que o vírus se eleva.
O sol e a chuva, o frio ardente queimando no peito
Os corações dilacerados nas dúbias oscilações...
De abraços e beijos não consentidos nas ilusões
Um esplendor de brilhos, nos silêncios desfeitos...
Adormecidos aguardam o tesouro da cura, escondido...
Nos corredores silenciosos com pedras e empecilhos
As estações vão passando, há um inverno obscurecido.
Paixões e loucuras caladas como as folhas enegrecidas
Para um alvorecer primaveril, perfumado e florido
Sentindo os sabores das frutas frescas e amadurecidas...
Texto: Miriam Carmignan
Imagem Google
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