O coração sente
Com a proximidade do inverno o frio me apavora
Sem mais lenha para as brasas no fogão aquecer
Nem mais os cavacos e serragens para água ferver
A chaleira de ferro demora, mas devagar encalorada...
Sonolenta, eu acordo buscando pelo bule de café
Passei uma noite nebulosa com pesadelos e pavor
Maltrapilha, deito num cantinho no chão, muita dor...
Bates em mim, machuca-me com teus grandes pés.
Tu condenas-me pelo fogo que não acendi por relapso
Que teus pés devo lavar mesmo com os maus tratos
Na minha inocência acredito, choro e sinto muito frio.
Saio correndo e no mato vou buscar lenha e cavacos
O céu ainda não clareou, sinto medos como os ratos
Em cada passo um tropeço e ainda hoje sinto calafrios.
Texto: Miriam Carmignan
Imagem Google
Com a proximidade do inverno o frio me apavora
Sem mais lenha para as brasas no fogão aquecer
Nem mais os cavacos e serragens para água ferver
A chaleira de ferro demora, mas devagar encalorada...
Sonolenta, eu acordo buscando pelo bule de café
Passei uma noite nebulosa com pesadelos e pavor
Maltrapilha, deito num cantinho no chão, muita dor...
Bates em mim, machuca-me com teus grandes pés.
Tu condenas-me pelo fogo que não acendi por relapso
Que teus pés devo lavar mesmo com os maus tratos
Na minha inocência acredito, choro e sinto muito frio.
Saio correndo e no mato vou buscar lenha e cavacos
O céu ainda não clareou, sinto medos como os ratos
Em cada passo um tropeço e ainda hoje sinto calafrios.
Texto: Miriam Carmignan
Imagem Google