MAS...
Verdes sonhos... Estranhas visões do anoitecer!
Numa inocência infernal sem noção do amanhã...
Como eras bela! Luz que irradiava todo meu ser!
E a incomensurável sensação de te ter... Talismã.
Verdades que meus olhos jamais viram... És lua,
Raios penetrantes, veneno mortal, desfigurante...
E a eternidade como castigo, ao relento, na rua,
Lamentações Jeremisticas... Lágrima borbulhante!
Imensidão! Mar sem portas, janelas ou varanda...
Um eco! E só a escuridão do ser como resposta!
Amarga dor, vida de um vazio intenso, desanda...
A própria intenção de ser bom, de amar e viver,
Olhos vivos e ver, a mesa da desgraça é posta...
Mas há uma saída, mesmo sem querer... Morrer!
Poeta Camilo Martins
Aqui, hoje, 11.10.2013
20h11min [Noite]
Estilo: Soneto