ESTADO DE ALERTA
ESTADO DE ALERTA
Silva Filho
Quando no peito a saudade aperta
Denunciando a falta de carinho
Já enxaguada em taças de vinho
E o coração em estado de alerta.
Vem ao poema qual redemoinho
Deixando a esperança mais deserta
Instante tal em que a paixão desperta
Encetando o seu discurso comezinho.
Socorro nunca há em tais eventos
Nunca pensaram num zero-oitocentos
Para mitigar tão grave crise.
Quando o problema bate à cabeceira
Quem sabe... uma medicação caseira
Possa atenuar cada reprise.