Soneto do agora!
Que a vida não fique para depois
Pois, não existe um certo momento
Que encaixe o delineado planejamento
No descompassado caos de quem já sois.
Que sonho aí dentro ainda se dispôs
A crescer sobre a circunstância do isolamento?
Enclausurado ganha forma em ritmo lento,
Impede "colocar a carroça na frente dos bois".
A regência orienta degustar a saudade,
Enxergar que o pouco pode ser abundância -
Olhar mesmo sem ver - empatia é prioridade.
O agora é o equilíbrio da balança,
É processar a vida com humanidade.
É, sobretudo, o cultivo da esperança!