INSANO....
Dê-me de volta a minha sanidade,
Antes que a noite me destrua,
Para que não fique nessa saudade,
Nas horas tardes e escuras.
Dê-me de volta a minha vontade,
Livre-me dessa eterna agrura,
Sem a autonomia que me cabe,
Com as vontades que são tuas.
Sopre meu ser com sinceridade,
Ergas-me mesmo por caridade...
Dá alma a essa robótica criatura.
Sussurre ante a minha fragilidade,
Qualquer som sem intangibilidade,
Que sare as lágrimas e a fissura.