*** MINHA ALMA CHORA ***

 
Minha alma chora, minha alma te ama, é amor antigo.
Vivo esse amor, por você ele vive, por você ele existe.
Desde que partiste, meu ser entoa uma canção triste.
Não almeje fugir de mim, eu tenho tudo a ver contigo.

 
Minha alma chora
, ela muito te ama, ela corre perigo.
Você inda é a força que nutre, meu amor inda resiste.
Não me peça pra te esquecer, meu cerne não desiste.
Volta, viver longe de você, só pode mesmo ser castigo.

 
Minha alma chora
, chora muito por não ter seu abrigo.
Eu sei e você sabe, com seu amor a menina me feriste.
Só você pode cuidar da ferida que você mesma abriste.

 
Minha alma chora, quer a sua volta, por você, eu brigo.
Sou eu o culpado por tudo, eu aceitei que me induziste.
Nada será como dantes, o meu amor por você persiste...

 
 
********************************************


 
 
Esse soneto nasceu a partir de um comentário meu deixado na escrivaninha do meu amigo e poeta, CHARLES LIMA. Eis aqui o meu comentário deixado, nos comentários dele no dia 13/05/16, referente ao comentário do dia 18/04/16: Lindo soneto, me deu uma certa inspiração fazer um soneto com esse mesmo título, posso???. Agora a autorização dada em 15/05/16: Há pode fazer sim meu amigo o poema.... Com o título: "MINHA ALMA CHORA" Meu caro amigo e poeta, valeu por tudo. Felicidades!!!

 
 
 
José Aprígio da Silva.
"Lorde dos Acrósticos"
Stenius Porto.
“Dom Lorde”
Brasília/DF.
Quarta-feira, 18 de maio de 2016 – 16:00.
Editado no Recanto das Letras - 27/04/20 - 20:35.
JOSÉ APRÍGIO DA SILVA
Enviado por JOSÉ APRÍGIO DA SILVA em 27/04/2020
Código do texto: T6930516
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.