"NEGÓCIO DA CHINA"

ADENDO AO POEMA - ainda não entendi a real utilidade dessas máscaras ainti-corona. A minha (da BAUER-FALCÃO / IFB, camurça azul) é tão espessa que não permite a circulação do ar através dela. Dessa forma acabo "me sufocando", respirando um ar viciado. Quando falo as coisas pioram, pois meu "bafo de onça" retorna aos pulmões, já meio intoxicados... se não folgo a máscara de vez em quando, caio duro no meio da rua, "afogado". (NATOAZEVEDO)

"NEGÓCIO DA CHINA" (*1)

I

Depois de trazer a gripe,

nos vende máscaras rôtas...

fabricando a todo pique,

lucrando mais que com roupas.

I I

Trabalhando em equipe

num desastre mundial

China mostra -- pr'as eleites --

que "faturar" não faz mal.

I I I

Mascarado, me sufoco...

todo dia a "venda" troco

pra afastar a gripe -- atônito --

I V

ficando mais pobre e fraco.

Com ar "viciado" e barato

vou morrer por gás carbônico !

"NATO" AZEVEDO

(25/abril 2020, 20hs)

OBS: (*1) secular expressão

brasileira para transação em

que só um lado sai satisfeito.