CASA DOS SONHOS (modificado)
A casinha, morada de sonhos,
tem a porta de leve rendilha.
A cortina em soizinhos risonhos,
que flamula à janela em que brilha
a alva luz da insistente esperança,
espalhando seus raios senhores.
Pelos cômodos todos avança
uma brisa da crença em frescores.
Porque sabe, é preciso arejar
os abrigos de sonhos, o lar,
para assim, preservá-los sadios.
Todavia as sensíveis entradas,
com a brisa, recebem lufadas
de tufões destruidores, bravios.