Fiz o último soneto, em plena primavera
Inspiração em dor, uma loucura minha
Tempestade enfezada, escarcéu na atmosfera
Andei na multidão... Também fiquei sozinha!
As flores da emoção... repletas de quimera!
A minha alma se abriu, vibrou tudo que tinha
Chorou no cemitério, onde a lembrança impera...
Buscou no céu a sorte e avistou a andorinha
Última ode de amor, e nunca mais encanto!
O que será de mim? Serei esquecimento...
Oh Deus, triste amanhã... Silêncio no recanto
As mãos sem coração... Visão sem fantasia!
Metamorfose brusca, um campo de lamento...
Vou ferindo os meus pés, e o que sangra é poesia...
Janete Sales Dany
Soneto@ Todos os direitos reservados
Registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No Livro: Correntes do Medo e outras
Página 12
Inspiração em dor, uma loucura minha
Tempestade enfezada, escarcéu na atmosfera
Andei na multidão... Também fiquei sozinha!
As flores da emoção... repletas de quimera!
A minha alma se abriu, vibrou tudo que tinha
Chorou no cemitério, onde a lembrança impera...
Buscou no céu a sorte e avistou a andorinha
Última ode de amor, e nunca mais encanto!
O que será de mim? Serei esquecimento...
Oh Deus, triste amanhã... Silêncio no recanto
As mãos sem coração... Visão sem fantasia!
Metamorfose brusca, um campo de lamento...
Vou ferindo os meus pés, e o que sangra é poesia...
Janete Sales Dany
Soneto@ Todos os direitos reservados
Registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No Livro: Correntes do Medo e outras
Página 12