DESPREOCUPADOS
Queixos protegidos, boca exposta.
Testas empanadas, nariz suado.
Teimosa e deseducada resposta,
De um aglomerado extenuado.
Mãos ligeiras sobre o pano
Dedos “sujos”, fatal engano,
E por mais eu cresça o dano,
Faz-se da curva, um desengano.
Engana-se quem pensa imune
Tortura-se quem ignora
Sofre quem ao errado se une.
Menosprezar os fatos,
Romper as barreiras,
Serão certamente, choros exatos.
Ênio Azevedo