Final da quarentena
Quando esta quarentena acabar
Terei um novo renascer para viver e sonhar
A poesia o sol e o mar haverão de testemunhar
Como vive um homem livre de seu habitar.
Estarei predisposto aos prazeres da carne e ao sabor do vinho
As noitadas de serenata do banho das madrugadas
Circulando por todas as ruas desta cidade gritando como um doido de felicidade.
Subirei pelo ar e começarei a juntar nuvens
Espreme-las com minhas mãos para que saibam o que é viver encarcerado triste a chorar
Também soltarei todos os cativos àqueles que nunca souberam nada do amor.
Para que, quem nunca nada pediu e nenhuma exigência fez
Vai exigir agora como premio do caos que pode escapar
Asas para poder voar, uma vida livre, um ar sereno, somente uma palavra para um coração curar.