Soneto de brisa
Meu mundo flutua
num compasso lento
ao sabor do vento
de esperança nua
No horizonte escuro
que incomum seria
o raiar de um dia
Com um ar bem puro
De um céu tão gelado
paradoxo armado
nessas noites frias
Eu cultivo flores
que amenizam dores
e colorem dias