Não me faça morrer de amor então,

Não me faça morrer de amor então,

que pelo amor eu sofro mas não morro;

pois ela murcharia sem socorro

de braços de seu único varão.

Somente vivo eu canto esta canção,

e em forma protetora ao leito corro,

e em forma de senhor nos fios escorro;

somente vivo, e doutra forma não.

Não me faça morrer de amor, portanto,

mas me deixe viver e amá-la sempre,

que assim eu poderei fazer-lhe tanto.

Não me deixa morrer de amor e sente

que a vida guarda o mel, e a morte, o pranto

a lágrima sorvida em beijo quente.

17/04/2020

Malveira Cruz
Enviado por Malveira Cruz em 17/04/2020
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