VIA SACRA
À morte Jesus Cristo condenado,
carrega sobre os ombros a madeira
e, após tombar no solo a vez primeira,
encontra Sua mãe... Está cansado!
Se o cireneu Simão ajuda, ao lado,
Verônica é quem limpa a suadeira.
Vem outra queda, não a derradeira,
perante o mulherio aglomerado.
O Salvador, prostrado novamente,
tem Suas vestes alvos de rapina
e sente a dor dos cravos do romano.
A morte bebe o sangue do inocente
na cruz e, retirado, assim termina
a saga, em um sepulcro, o Deus humano.