Espinhos
O rumor ávido do mar eu escuto,
Sussurrando vem comigo banhar-se,
Nas minhas frígidas águas acalmar-se,
Mas com minhas concepções eu luto.
Rochedos amistosos acompanham,
Bem como anseiam meu corpo puro,
Instável, mestiço e por fim inseguro,
Espumas prolíferas me amparam.
Fui à junção deste afrontoso chamado,
Floreada nos braços e corpo enfeitado,
Na submersão das águas que banham.
O ambiente íntegro e calmo me acolhe,
Fluido de água, alga e rochedo escolhe,
Cariciar-me, contudo os espinhos lanham.