Ocaso
O céu ao crepúsculo é mar de ouro
Onde nuvens são pedras preciosas
Projetam no horizonte tons de rosa
Despedindo o brilho deste tesouro
É o anúncio da noite que desponta
Neste ocaso em que finda mais um dia
Cede o palco aos astros da coxia
E se fecha a cortina deste ato
E ver-se agora uma cortina densa
Que desce à terra uma extensa bruma
O negrume cobre o céu em cor intensa
Agradecendo em silenciosa prece
Neste instante o planeta se ajoelha.
Ao milagre que sempre acontece