MY NAME...

Meu nome hoje é silencio e silente vivo...

A dor que sinto no meu esquerdo peito,

Não é mais do que um vulcão inativo...

Que outrora era puro magma, perfeito!

As lágrimas dos meus olhos em silencio,

Trazem o amargor da pura saudade...

A vida de antigamente que não vivencio,

Os amigos que partiram pra eternidade!

Sou todo silencio, agora, na madrugada,

Apenas ouço o som de mim mesmo...

Minha alma no espaço girando a esmo!

Corpo nu, esperando em vão a chegada!

Meu silencio, sem nome, infinito, sideral...

Rompe a barreira do meu som, sepulcral!

Poeta Camilo Martins

Aqui, hoje, 04.06.2015

18h07min [Noite]

Estilo: Soneto