POEMA SEM DONO...
Na matriz da lágrima, sua simetria,
Se chora de dor e por alegria...
Na razão da íris em sua magia...
Preparada para o que der e vier.
Se passa num tris, uma fantasia,
Dá a sua cor com toda maestria,
Na paixão que quis ter a sua via,
Pensando poder ter a quem quiser.
E por isso, escolha é coisa divina,
Pode-se dizer que não se advinha...
O caminho ao coração de uma mulher.
É poema sem dono, não se assina,
Coisa de tolo desrespeitar a sina...
De não aproveitar o amor que tiver.