POEMA E PALAVRA
A beleza do poema, ─ é bem verdade ─,
prescinde do requinte do atavio
e a muitos ornamentos é arredio:
é homem e é da masculinidade
deixar os ornamentos à alvedrio
das damas, tributárias da vaidade,
qual a beleza mor da humanidade
às quais nunca é demais todo elogio
A palavra, se vê, esta é mulher
razão porque o poema com carinho
quer ser para a palavra qual um ninho
para a abrigar tão bem quanto puder
e que elas tragam, com amor profundo,
os sentimentos todos deste mundo.
Diógenes Pereira de Araújo
A beleza do poema, ─ é bem verdade ─,
prescinde do requinte do atavio
e a muitos ornamentos é arredio:
é homem e é da masculinidade
deixar os ornamentos à alvedrio
das damas, tributárias da vaidade,
qual a beleza mor da humanidade
às quais nunca é demais todo elogio
A palavra, se vê, esta é mulher
razão porque o poema com carinho
quer ser para a palavra qual um ninho
para a abrigar tão bem quanto puder
e que elas tragam, com amor profundo,
os sentimentos todos deste mundo.
Diógenes Pereira de Araújo