Siderações com a devassa

Siderações com a devassa

Nuvens circundam os astros,

E quando está límpido, os revela.

Surge, do horizonte, à Luz amarela;

E o poder esotérico dos alabastros.

As curvas das ancas e dos epigastros

Assemelham-se à da sereia bela,

Que baila nos ares, e na aquarela

Perambula e não deixa rastros.

Me leves para tua casa, Tálassa.

Quero te usufruir, mulher devassa,

Na hora que as sibilas cantarem...

Quero sentir a volúpia do amor!

Irradiar suor, beijos; e o calor

Da energia que os astros emanarem...

Cardoso de Figueiredo
Enviado por Cardoso de Figueiredo em 03/04/2020
Código do texto: T6905575
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