Siderações com a devassa
Siderações com a devassa
Nuvens circundam os astros,
E quando está límpido, os revela.
Surge, do horizonte, à Luz amarela;
E o poder esotérico dos alabastros.
As curvas das ancas e dos epigastros
Assemelham-se à da sereia bela,
Que baila nos ares, e na aquarela
Perambula e não deixa rastros.
Me leves para tua casa, Tálassa.
Quero te usufruir, mulher devassa,
Na hora que as sibilas cantarem...
Quero sentir a volúpia do amor!
Irradiar suor, beijos; e o calor
Da energia que os astros emanarem...