Ferramentas do Poeta
A garra servindo o intelecto, tece e escreve,
Proferindo dos amores, por dilatações da alma,
Distinguem no tacto, a perfeição mesmo breve,
Perante a ampla arte unem-se e batem palmas.
Salientam as obras, uma psique ágil e criativa,
Dando ao tópico, matrizes do encanto universal,
Estampam inteligência, que de fato é ancestral,
E por ela a mente flui, na impetuosidade precisa.
Autoriza-se a ebriedade daquele traço sensual,
Convertem a vida em poesias, análise indicativa,
Seduzem humanos com a gênese tempestiva.
Excedem-se poucas, pela convivência natural,
Soltas em aura insigne, as nascentes criativas,
O intelecto e as mãos do poeta, sua locomotiva.