Espera
Os lumes afogados na tristeza,
Cílios não atingem a retenção,
O choro liberto como a natureza,
Portando a enchente com distração.
O coração gerando latejo aos pulsos,
A respiração trabalhando defasada,
Lágrimas caindo secas aos impulsos,
Guardando as águas quentes estancadas.
Suspiro profundo é regente da dor,
E o juízo da o tom que a dor suporta,
Desta melodia orquestrada em torpor.
Guia as sonâncias enfim sem efeito,
Ao sentimento abatido da espera,
Íntimo tênue rompido no peito.