O senhor tempo esmurra todo dia...
A minha porta! E sinto que condena
Brusco, passa sem dó, uma ousadia!
E no espelho da vida, ele me acena...
Vai me dizendo adeus nesta poesia
Sequestra várias horas e sem pena
Do ontem só restará a nostalgia...
A potência que vem e rouba a cena!
Esta noite sonhei algo esquisito
Que este meu coração era infinito
Que a rosa no jardim se fez eterna
E nunca mais o adeus... Felicidade!
Somente um sonho insano, uma inverdade...
Tempo... Que a qualquer hora me governa!
Janete Sales Dany
Soneto @Registrado e imortalizado
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No livro: Soneto Correntes do Medo
e outras, página: 11